História do Café

Pode-se dizer que a história do café se iniciou a partir de uma lenda na Etiópia, em que um pastor de cabras africano percebeu uma mudança em suas cabras após consumir as folhas do cafeeiro, ele notou que os animais ficaram mais animados e com energia, a medida em que mastigavam os frutos.
Mas, foi na Arábia que começou a ser mais usado, principalmente para fins medicinais. Lá as plantas foram denominadas Kaweh e sua bebida recebeu o nome de Kahwah ou Cahue, que significa “força” em árabe.
Logo após, foi levado para o Egito, no século XVI. O crescimento do interesse pela bebida permitiu sua “globalização” e facilitou a intervenção cultural tanto nas formas de consumo quanto nas técnicas de plantio. E foi a partir de 1450 que o café começou a ser apreciado como bebida, em forma doméstica.

NA ÁFRICA DO SUL

O café é originário da África, mais precisamente das regiões altas do Sudão, Quênia e Etiópia, onde ocorre espontaneamente, e ganhou territórios através do Egito, sendo primeiramente cultivado em regiões próximas à Turquia à Arábia Saudita. São inúmeras as lendas e suposições sobre quem ou qual povo foi o primeiro a transformar os grãos do cafeeiro em bebida, mas muitos acreditam que pastores observaram um comportamento diferente nas cabras que ingeriam grãos de café, como se elas ficassem mais ativas e atentas, assim, passaram a transformar as sementes do fruto rosado em pasta e a se alimentar dessa pasta.

NA ALEMANHA

O café chegou à Alemanha, primeiro, a partir de uma kaffeehaus (casa de café) em Hamburgo, por volta de 1680. Com o tempo e a popularidade que a bebida conquistou na região, mais casas foram surgindo em outras cidades: Regensburg (1689) e Berlim (1721)

NA ANGOLA

produção de café em Angola é uma das mais antigas da África subsariana, remontando ao início do século XIX. Apesar da quebra nos níveis de produção observada nas últimas décadas, o café é ainda hoje um dos principais produtos agrícolas angolanos. No seu auge, em 1973, a província de Angola fez do Império Português o terceiro maior produtor de café do mundo.

NA ARÁBIA SAUDITA

O café foi descoberto na Etiópia, na África, pelo pastor de ovelhas Kalid, mas a Arábia Saudita foi o primeiro lugar fora da África em que houve registro de plantio de café. Foi assim que surgiu a ideia do café arábico. Contudo, a associação do nome não foi a única razão do batismo dessa espécie.
Segundo historiadores, o Coffea arabica é um dos primeiros tipos de café do mundo. Até porque as casas da cidade de Meca, que fica na Arábia Saudita, foram os primeiros locais a receberem café.

NA AUSTRÁLIA

A primeira plantação australiana de café, acredita-se, foi realizada nas margens do Kangaroo Point, Brisbane, em 1832. Foi só em 1880 que, de fato, começou a se espalhar pela costa leste e até o norte de Nova Gales do Sul, data que marca o início do plantio comercial na Austrália.

NA BOLÍVIA

Quase 90% da produção de café agrícola boliviana ocorre em Los Yungas, uma região localizada entre as montanhas nevadas e a selva amazônica. A terra e as condições climáticas de Los Yungas tornam possível o cultivo de grãos de café de alta qualidade. No entanto, não há muito tempo, o acesso a esta região era muito difícil. Uma estrada de sentido único não pavimentada ao longo de um penhasco era o único acesso a Los Yungas. A estrada era tão perigosa que recebeu o nome de A Estrada da Morte não muito tempo depois de se tornar amplamente popular em todo o mundo. Por isso o volume de comercialização do café Los Yungas costumava ser muito baixo, apesar da sua excelente qualidade.

No Brasil

CONSIDERA-SE QUE O CAFÉ DO BRASIL O MELHOR DO MUNDO PORQUE O CAFÉ NO BRASIL JÁ EXISTE ANTES MESMO DE SEU DESCOBRIMENTO HÁ 500 ANOS ATRÁS. QUANDO OS PORTUGUESES CHEGARAM AO BRASIL NO ANO DE 1.5OO OS ÍNDIOS JÁ CONSUMIAM CAFÉ. ARQUEÓLOGOS COMPROVARAM QUE O CAFÉ DO BRASIL TEM A MESMA ORIGEM QUE O CAFÉ AFRICANO, REMETENDO À ÉPOCA EM QUE O MUNDO INTEIRO ERA UM ÚNICO SÓ CONTINENTE (PANGEIA). EM TODOS OS LUGARES DO MUNDO O CULTIVO DO CAFÉ TEVE A PARTICIPAÇÃO DO HOMEM, NO BRASIL ELE SOFREU UMA EVOLUÇÃO NATURAL, POR ISSO SEU ALTÍSSIMO TEOR DE PUREZA.
EM FUNÇÃO DA ALTISSIMA QUALIDADE, O BRASIL SE TORNOU O MAIOR PRODUTOE DE CAFÉ DO MUNDO.

NO CATAR

No Egito, o consumo de café se tornou um papel social e cultural, onde se desenvolveu graças à irmandade dos místicos islâmicos sufis, que o usaram durante as orações. No final do século XVII, as cafeterias começaram a se tornar centros culturais e locais de reunião. O café até hoje é algo importante e social para os egípcios, as cafeterias se tornaram um ambiente literário, clube político e principalmente um lugar ideal para fazer negócios, por ser calmo.

Na China

A produção cafeeira na China (sim, a China produz café!) se iniciou por volta de 1890 quando um missionário francês plantou grãos na província de Yunnan, no sudoeste do país que faz fronteira com o Vietnã, Laos e Mianmar, localizada no coração do cinturão de café.

NA COLÔMBIA

A história do café colombiano. Segundo diz a lenda, foram os missionários jesuítas que levaram o café para a Colômbia, em meados de 1700. Mas dados históricos afirmam que a produção e a comercialização das primeiras sacas para o exterior tiveram início em 1835, a partir de Salazar de las Palmas, Norte de Santander.

NA CORÉIA DO SUL

Os coreanos começaram a beber café na época do Império Coreano, entre 1897 e 1910. Na época, o café era uma raridade, mas a mistura de café instantâneo trazida pelo Exército dos Estados Unidos, após a Guerra da Coreia, permitiu que qualquer um aprendesse a gostar da bebida e fosse inserida no cotidiano.

No Egito

No Egito, o consumo de café se tornou um papel social e cultural, onde se desenvolveu graças à irmandade dos místicos islâmicos sufis, que o usaram durante as orações. No final do século XVII, as cafeterias começaram a se tornar centros culturais e locais de reunião. O café até hoje é algo importante e social para os egípcios, as cafeterias se tornaram um ambiente literário, clube político e principalmente um lugar ideal para fazer negócios, por ser calmo.

NA ESPANHA

Os mercadores venezianos trouxeram o café para a Europa pela primeira vez em 1615. Foi também nesse período que surgiram na Europa duas outras grandes bebidas quentes: o chocolate quente, trazido pelos espanhóis das Américas em 1528, e o chá, posto à venda pela primeira vez na Europa em 1610.

Nos Estados Unidos

Foi por meio das embarcações vindas da Europa, que nosso amado cafezinho chegou ao Novo Mundo. Foi no início de 1600 que, conta-se, o fundador da Colônia de Virginia, capitão John Smith, apresentou o café aos outros colonos de Jamestown.
Como eles tinham hábitos ingleses, o chá e a sidra reinavam entre suas bebidas favoritas no dia-a-dia. Em 1670, em Boston, é de quando se tem a primeira referência escrita nos Estados Unidos sobre o café: Dorothy Jones recebe a primeira licença para vender a bebida.

Na Grécia

Assim como muitos lugares do mundo, a Grécia também desenvolveu sua própria cultura do café. Se tornou um dos 20 países que mais consomem café no mundo, trazendo diferentes bebidas e hábitos para o consumo do café, o que diz muito a respeito de sua importância cultural e social.

NO IÊMEN

O café chegou ao Iêmen há cerca de 500 anos, vindo da Etiópia. Já era a bebida oficial do mundo islâmico, conhecido como qahwa, o “vinho do Profeta”. O grande sucesso inicial levou o povo iemenita a iniciar seu próprio cultivo. Logo, a posição estratégica do país, cruzamento das rotas das caravanas e com um porto tão privilegiado quanto Mocha, deu um forte impulso às exportações e, ainda hoje, quase toda a produção é destinada ao mercado externo.

NAS ILHAS COMORES

Com os árabes, seu cultivo foi levado para as regiões litorâneas do Mar Vermelho. Em 1690, foi dali para as ilhas de Java, Bornéu e Sumatra, na Indonésia, levado pelos holandeses. Da indonésia, rapidamente partiu para as terras do atual Sri Lanka, no Oceano ndico, por onde chegou à Índia e penetrou no continente asiático.

NA INDONÉSIA

Os holandeses também cultivavam café na região de Malabar, Índia, e em 1699 levaram certa quantidade para a Batávia (Java), na atual Indonésia, nação do Sudeste Asiático formada por milhares de ilhas vulcânicas, abriga centenas de grupos étnicos que falam vários idiomas. Dentro de alguns anos, a maior parte do café fornecido à Europa vinha das colônias holandesas. Hoje a Indonésia é o quarto maior país exportador de café do mundo.

Na Itália

Que cada lugar tem sua história com o café já sabemos. Em Roma as atrações são as cafeterias, algumas com mais de um século atrás, o que nos proporciona muitas curiosidades. Cada lugar conta um pouco sobre tudo que o café passou, além de entender a cultura do lugar.

NO JAPÃO

O café chegou ao Japão por meio das embarcações holandesas no porto de Dejima, em Nagasaki, no início do século XIX. Porém, o produto só começou a ser difundido na transição do feudalismo para a modernização da Era Meiji, quando o país se abriu para relações internacionais.

NA JORDÂNIA

No passado, a Jordânia era um dos principais protagonistas no comércio de café: o precioso arábica iemenita era descarregado de navios mercantes atracados no porto jordaniano de Aqaba, antes de continuar o seu caminho em direção ao Irã e ao Iraque em caravanas escoltadas pelos beduínos.

NO KUWAIT

O kuwaitiano é um povo hospitaleiro e recebe muito bem os estrangeiros que vêm a trabalho ou turismo. Oferecem comidinhas, chá, café árabe ou kuwaitiano – parece mais um chá turvo, com sabor de cardamomo entre outras especiarias, o grão do café não é completamente torrado – e doces, muitos doces.

NO LÍBANO

A conquista de Cairo pelos turcos otomanos, em 1517, é apontada como o possível momento de introdução do café em Constantinopla (atual Istambul) e em outras regiões de seu império, sendo consumido nos diversos kaveh kanes, que inspirariam os cafés europeus.

NO MARROCOS

Comparando com outras nações árabes, a cultura do café é relativamente recente no Marrocos. O grão chegou ao país por influência da Europa, no século XVIII, mas não se tornou uma tradição como o chá. Por isso, é comum as pessoas confundirem o café marroquino com o turco, mas há grandes diferenças entre eles.

NO MÉXICO

As primeiras plantas de café foram trazidas para o México por volta de 1785, provavelmente de Cuba ou do que hoje é a República Dominicana. Há relatos de plantações na região de Veracruz em 1790. No entanto, devido à riqueza obtida com os ricos depósitos minerais do México, por muitos anos houve pouco esforço para se desenvolver e criar uma indústria cafeeira. Chiapas Jaltenango é uma região que faz fronteira com a Guatemala na cordilheira da Serra Madre e oferece altitude, clima ameno e solo vulcânico, tornando esta uma região perfeita para o cultivo de cafés especiais.

NA PALESTINA

Os Árabes, na verdade, foram os primeiros povos a fazerem uso do café. Eles utilizavam os frutos na forma de pasta, com a intenção de despertar o sono nos momentos de oração. No mesmo período, portanto, a religião muçulmana proibia bebidas alcoólicas, esse fato ajudou a aumentar o consumo do café.

NO PERU

Os primeiros vestígios de café no Peru datam de 1838, quando falamos dos primeiros grãos que vêm do Norte (Venezuela-Colômbia e Equador). Mas foi só em 1876 que o cultivo do café se desenvolveu comercialmente.

EM PORTUGAL

No século XVIII, em Portugal, com Francisco de Melo Palheta, durante o reinado do rei D. João V, conseguiu introduzir o café na ex-colónia do Brasil e transformá-lo no maior produtor de café mundial. A partir do Brasil o café foi levado para as ex-colónias Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe.

NO REINO UNIDO

O primeiro registro histórico que se tem de ingleses bebendo café é de 1637 na cidade de Oxford. Um turco apresentou a bebida na universidade e, rapidamente, o café ficou popular entre os estudantes e professores que, inclusive, estabeleceram um clube de café.

NO SENEGAL

Em um país moderno como o Senegal, há uma longa tradição de café. Ainda hoje bebemos café Touba em toda parte, uma receita criada no final do século XIX pelo Sheik Amadou Bamba, líder espiritual e carismático da Irmandade Sufi Mouride, que supostamente introduziu o uso do café no país. O café Touba é aromatizado com cravo-da-índia e jarr, conhecida como pimenta da Guiné; tem um sabor balsâmico forte e, de acordo com seu inventor, também tem propriedades medicinais. A relevância histórica e política da figura de Bamba fez com que seu café se tornasse um símbolo de identidade e pertencimento à comunidade africana, de modo que o café Touba é quase exclusivamente popular entre os senegaleses.

NO SUDÃO

O que sabemos com mais certeza é que a camada carnosa que recobre os grãos era comida pelos escravos que eram transportados da área do atual Sudão para o Iêmen e a Arábia, passando pelo grande porto da época, Moca, de nome hoje sinônimo com uma variedade de café.

NA TUNÍSIA

Em uma região como o norte da África, onde o chá é a bebida preferida, a costa da Tunísia é uma exceção: o café foi introduzido aqui durante o período do domínio otomano no século XVI, e permanece popular ainda nos dias atuais.

NA TURQUIA

A história diz que os primeiros grãos de café chegaram à Constantinopla – antiga Istambul – em meados de 1554 e 1555 no sultanato de Suleiman, o Magnífico. Não demorou muito para que a bebida fosse a preferida do palácio imperial e que, logo depois, caísse nas graças de pessoas de todas as classes sociais.

NA VENEZUELA

As primeiras plantações de café foram organizadas em 1784 na exploração agrícola de Blandín, devido aos esforços de Bartolomé Blandín, na cidade de Chacao perto de Caracas. Esta experiência foi repetida mais tarde por dois padres Sofo e por Mohedano nas explorações agrícolas de San Felipe Neri e La Floresta